Previsão é de 10 mil crianças com câncer até o fim do ano
"As crianças estão morrendo por falta de diagnóstico precoce do câncer. A estimativa é que 2008 seja encerrado com cerca de 10 mil crianças doentes". A afirmação é da médica oncologista pediátrica Teresa Cristina Cardoso Fonseca, que esteve presente ontem no Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC), no bairro Pau da Lima, para ministrar palestras em comemoração ao dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil, que é lembrado amanhã.
O GACC, juntamente com outras instituições de apoio a criança com câncer, promoveu dois dias de palestras com o objetivo de motivar a sociedade para o trabalho voluntário e alertar a população para o diagnóstico precoce, que pode curar 70% dos casos. Hoje, será ministrada uma palestra aberta ao público, no auditório Jorge Figueira, no Hospital Santa Isabel. Proferida pela médica e professora Maribel Barreto.
Hoje, no Brasil, são diagnosticados por ano 15 mil casos de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, sendo a segunda causa de morte, só perdendo para os acidentes externos. De acordo com a oncologista Fonseca, esse número alarmante de crianças com a doença e as estimativas pessimistas são decorrentes da falta de diagnóstico precoce, tanto dos pais em perceberem os sintomas, quanto dos médicos em diagnosticarem a doença. "Em 60% dos casos, quando é constatado o câncer, ele já está em fase avançada, o que diminui as chances de cura, piora a qualidade de vida e torna o tratamento mais agressivo. Em alguns casos faltam informações dos médicos e profissionais de saúde em suspeitar das doenças, e muitas vezes, confundem os sintomas com outras patologias. Os pais também acabam não se atendo para os sintomas", explicou. (Por Lucy Andrade)
O GACC, juntamente com outras instituições de apoio a criança com câncer, promoveu dois dias de palestras com o objetivo de motivar a sociedade para o trabalho voluntário e alertar a população para o diagnóstico precoce, que pode curar 70% dos casos. Hoje, será ministrada uma palestra aberta ao público, no auditório Jorge Figueira, no Hospital Santa Isabel. Proferida pela médica e professora Maribel Barreto.
Hoje, no Brasil, são diagnosticados por ano 15 mil casos de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, sendo a segunda causa de morte, só perdendo para os acidentes externos. De acordo com a oncologista Fonseca, esse número alarmante de crianças com a doença e as estimativas pessimistas são decorrentes da falta de diagnóstico precoce, tanto dos pais em perceberem os sintomas, quanto dos médicos em diagnosticarem a doença. "Em 60% dos casos, quando é constatado o câncer, ele já está em fase avançada, o que diminui as chances de cura, piora a qualidade de vida e torna o tratamento mais agressivo. Em alguns casos faltam informações dos médicos e profissionais de saúde em suspeitar das doenças, e muitas vezes, confundem os sintomas com outras patologias. Os pais também acabam não se atendo para os sintomas", explicou. (Por Lucy Andrade)
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Conforme a médica Tereza Cristina, os cânceres mais comuns em crianças são leucemia, no sistema nervoso central, os linfomas, os tumores sólidos abdominais, nos olhos e os das glândulas supra-renais.
Os médicos alertam que é preciso que os pais fiquem atentos para os sinais das doenças que podem ser: palidez progressiva, que não seja acometida por anemia, tumoração em qualquer parte do corpo, febre prolongada sem explicação, dores de cabeça e vômitos pela manhã, escabismo, linfonodomegalia, mais conhecida como íngua, inchaço no pescoço, abdome dilatado, entre outros sintomas. "Esses são alguns dos sintomas que podem aparecer e que devem ser analisados por um especialista", ressaltou a médica