Luiz Orlando Carneiro, JB Online
BRASÍLIA - O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, afirmou que a impunidade dos responsáveis pela tragédia do Bateau Mouche - ocorrida há 20 anos, na Baía de Guanabara "afunda a credibilidade do Poder Judiciário e faz naufragar as esperanças daqueles que, um dia, acreditaram ser possível a justa reparação judicial". Para Britto, é "lamentável" que o Judiciário não tenha cumprido "seu papel fundamental na conservação do Estado Democrático de Direito e na tarefa de levar a palavra da justiça àqueles que dela necessitam".
O presidente da OAB lembrou que, há muito, a entidade defende a tese de que casos emblemáticos que atingem a sociedade brasileira - como o do Bateau Mouche, que naufragou matando 55 pessoas que assistiam, a bordo, a queima de fogos em Copacabana, na virada do ano de 1988 deveriam receber a atenção especial do Poder Judiciário. Para ele, se a idéia tivesse merecido acolhida, "evitaria, como se está agora a recordar, a ocorrência de casos não julgados ou que prescrevem, só trazendo desânimo ao cidadão brasileiro em sua histórica luta em fazer da Justiça uma atividade-fim do Estado
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/12/29/e291217157.html
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Críticas não trarão justiça nem aliviarão as dores dos familiares. Os direitos destas famílias foram usurpados pelo judiciário brasileiro!
Um Ordem é uma ordem não uma desordem, durante 20 anos esta Ordem não poderia ter evitado este desfecho?
Ana Maria C. Bruni